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terça-feira, 26 de novembro de 2013

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Desejos proibidos, a viagem ao mundo do sex shop

O namoro já não anda como antes? A monotonia tomou conta do relacionamento? Bem, talvez você precise frequentar um sex shop. Aquele desejo oculto, quase proibido, pode virar realidade! Já foi-se o tempo que fantasias sexuais eram tratadas como tema tabu de um relacionamento. A modernidade trouxe a vontade de realizar os sonhos, os desejos e os prazeres, sejam eles quais for.

E os números são de gente grande (literalmente): no ano de 2011, o mercado erótico brasileiro cresceu 18,5%, movimentando R$ 1 bilhão, com uma venda de 72 milhões de itens, e um mix de 12 mil produtos. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual, Abeme.  Esse mercado em crescimento levou a empresária Adalgisa Belligoli, de 47 anos, a investir no setor.

Adalgisa Belligoli e Alanna Serafini sempre tentam deixar
os clientes a vontade (foto: Warley Bueno)
A empresária preferiu iniciar suas vendas on-line, através de um sex shop virtual, mas muitos clientes sentiam a necessidade de ver o produto pessoalmente e Adalgisa acabava atendendo a clientela em sua residência. Devido a um problema com quem gerenciava o site, teve que retirar o site do ar, e o virtual passou a ser físico. Há nove meses ela decidiu abrir a loja Intense Lingeries. A loja vende desde roupas intimas até os artigos mais picantes de uma relação.

Engana-se quem acha que desejo sexual é coisa apenas de mulher ou de homem, a empresária garante que o mercado não tem sexo nem idade. As fantasias e os artigos eróticos são variados, feitos para atender a todos os gostos. Os produtos que fazem mais sucesso no sex shop são cosméticos sensuais (óleos, gel, cremes estimuladores). As lingeries vão do número 36 ao 54 e os preços também são diversificados, uma fantasia erótica pode ir de R$ 49,90 a R$ 149,00. No final do ano a loja disponibiliza artigos natalinos, um exemplo são as fantasias mamãe noel, que são muito procuradas.

A loja oferece um mix variados de produtos
(foto: Warley Bueno)
A necessidade de inovar, e desejos de parceiros (e próprios) levam as pessoas a buscar fantasias. A enfermeira Maraysa Pereira, de 27 anos, disse que procura as “brincadeirinhas” sexuais para deixar a relação mais animada. “Meu noivo adora esses produtos de sex shop, afinal uma brincadeirinha é sempre bem-vinda para quebrar a rotina”. Ela ainda comenta que se não houver essa variação na relação acaba levando o namoro ao declínio, “teve uma fase que meu namoro estava péssimo foi aí que começamos a usar esse tipo de produto, hoje não tenho nada a reclamar”.



Anualmente acontece a feira Erótika Fair, em São Paulo, lá é mostrado o que há de mais novo e moderno no setor. Veja o vídeo com as novidades do mercado.


 Conheça o site da feira Erótika Fair 

Vendas em domicílio


Adilson Perantonni sente satisfeito
 em vender artigos eróticos
(foto: Warley Bueno)
Outro número que não para de subir é o de vendedores de porta em porta. Para a Abeme em dois anos o número de vendedores catalogados saltou de dois mil para 85 mil. Um desses vendedores é Adilson Perantonni, ele trabalha em uma rede de supermercado e em horas vagas vende artigos eróticos. “Para mim é vantajoso, os produtos têm boa saída e não preciso ir muito longe para vender, meus clientes são meus familiares e colegas de trabalho”. Esse tipo de venda serve para atender pessoas que têm vergonha de entrar em um sex shop. Outra opção são os sex shop virtuais, enviam diretamente para a residência dos compradores, os artigos são embalados em caixas altamente discretas.














quarta-feira, 6 de novembro de 2013

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Risco de transmissão da AIDS via sexo anal é 18 vezes superior ao sexo vaginal


Uma pesquisa publicada em uma edição online do International Journal of Epidemiology revela que as chances de se contrair o vírus HIV durante uma relação retal é muito maior do que no sexo vaginal. Os números levantados são resultados de uma análise que aponta que o risco de transmissão do HIV durante uma relação sexual anal poderá ser até 18 vezes superior do que uma relação sexual vaginal.

As relações sexuais anais condicionam a epidemia do HIV entre os homens homo e bissexuais, além de uma porcentagem de heterossexuais que têm relações via retal. De acordo com o infectologista Ronald Rolan, devido a este fato, a imagem do homossexualismo acaba sendo ligada diretamente à questão da AIDS. Outro fator importante que os primeiros casos conhecidos apareceram neste grupo de risco, na década de 80.

Em Juiz de fora os números de contaminação durante a relação sexual estão em queda. Veja os números no gráfico abaixo.


             *números de 2012 são parciais

As estatísticas apresentam uma redução no número de contágios anualmente, mas, para Ronald, estes números não podem ser avaliados dessa forma. “Fazer uma análise em um curto período de tempo pode provocar a sensação de segurança na população”, afirma. Ainda comenta que a melhor forma de se prevenir é utilizando preservativos e escolhendo muito bem os seus parceiros.

PAM Marechal oferece teste gratuito de AIDS
(foto: Warley Bueno)



Desde 1996, a Prefeitura de Juiz de Fora oferece programas de prevenção contra a AIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Atualmente, em parceria com o governo estadual, disponibiliza um teste gratuito de HIV. São oferecidos dois tipos de teste: um rápido, no qual o resultado sai em apenas 15 minutos, e outro, por exame tradicional, cujo o resultado sai em uma semana. O estudante de cabeleireiro Leonardo Gandra, 21, foi até o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no PAM Marechal, onde são feitos os testes gratuitos. Ele comenta sobre o atendimento no local.





O enfermeiro responsável pelo CTA em Juiz de Fora, Oswaldo Júnior, explica que o teste rápido é feito através do processo imunocromatográfico, que é de alta confiabilidade. No áudio abaixo o enfermeiro explica todo o processo que as pessoas passam ao procurarem o CTA.



Luciano preferiu fazer o teste rápido
(foto: Warley Bueno)

Muitos são os motivos que levam as pessoas a procurarem o CTA. No caso de Luciano Carlos da Fonseca, de 22 anos, a dúvida surgiu após ter relação sexual com um parceiro sem camisinha. “Não costumo ter relação sem preservativos, mas em uma noite de festa aconteceu. Não estava nem dormindo direito, o teste ajudou a tirar uma dúvida de minha cabeça. Graças a Deus deu negativo”. Já para Leonardo, a dúvida surgiu após a morte de um ex-namorado por causa da doença. Veja o depoimento.